Estudasses...
O País tem falta de médicos.
Durante muitos anos, a culpa foi da falta de vagas nas universidades. Em 2001, com a abertura de cursos de Medicina na Covilhã e em Braga, começou a ser finalmente encontrada uma solução. Mas, por incrível que pareça, passados seis anos, o previsível aumento em 30% do número de recém-licenciados vem criar um sério problema. Os hospitais não têm verbas para poder aceitar e pagar a tantos internos, que precisam deste estágio final para a sua formação.
No mínimo, o que existiu também aqui foi uma falta de planeamento estratégico, apesar de o Ministério da Saúde até ter um gabinete para esse fim. E, por bizarro que pareça, houve risco de enviar médicos para o desemprego (por falta de formação como internos) num país que se queixa da tal falta crónica desses profissionais.
Com a maioria das unidades a serem já hospitais-empresas, a rentabilidade passou a ser uma exigência oficial. E formar internos custa dinheiro e reduz a produtividade, alega quem gere esses hospitais. A quem governa, só restou uma solução: abrir os cordões à bolsa.
Durante muitos anos, a culpa foi da falta de vagas nas universidades. Em 2001, com a abertura de cursos de Medicina na Covilhã e em Braga, começou a ser finalmente encontrada uma solução. Mas, por incrível que pareça, passados seis anos, o previsível aumento em 30% do número de recém-licenciados vem criar um sério problema. Os hospitais não têm verbas para poder aceitar e pagar a tantos internos, que precisam deste estágio final para a sua formação.
No mínimo, o que existiu também aqui foi uma falta de planeamento estratégico, apesar de o Ministério da Saúde até ter um gabinete para esse fim. E, por bizarro que pareça, houve risco de enviar médicos para o desemprego (por falta de formação como internos) num país que se queixa da tal falta crónica desses profissionais.
Com a maioria das unidades a serem já hospitais-empresas, a rentabilidade passou a ser uma exigência oficial. E formar internos custa dinheiro e reduz a produtividade, alega quem gere esses hospitais. A quem governa, só restou uma solução: abrir os cordões à bolsa.
In Diário de Noticias
Etiquetas: Estudasses
Posted by Anónimo at 12:48 da tarde
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